- Sim, desisti, não me envergonho de o dizer, mas sinto que falhei, que me falhei a mim, porque me propus esforçar-me para que desse certo e não consegui. Não deixaste!
Uma relação são duas pessoas e nem eu posso mudar isso. Não posso sentir e amar a dobrar e agora já não acredito que valha a pena. Quem me quiser terá que me sentir, vai ter que se esforçar por me incluir e para me entender. Não sou complicada, exigente sim, porque sei que devo e porque nunca entro para usar, para mentir ou omitir, sou o que mostro e quem não gostar tem a liberdade de também desistir.
"Sei que não me esqueci de te agradecer todos os momentos, os que me deste, enquanto te consegui sentir. Se não foi muito é porque não teria que ser, eu aceito-o agora, mesmo que não entenda".
Nunca mais me falem do talento das mulheres para serem dissimuladas, para usarem e para dizerem o que os homens querem ouvir, porque não é "habilidade" apenas deste sexo, estamos a universalizar o que não presta, o que magoa deliberadamente o outro, porque se não estamos da mesma forma, não devemos dizê-lo, em nenhuma circunstância.
Aprendi que o NÃO tem um poder sobretudo de cura e por isso uso-o, tal como o fizeste tu. Por isso desististe e deixaste de estar do outro lado da minha vida!
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