É novo e nem sempre um risco calculado, mas faz parte do viver, do experimentar e do querer!
Não somos um caso natural, não começámos da melhor maneira, fomo-nos misturando e adaptando, mas chegámos até aqui e precisávamos de saber o que viria a seguir. Só um aparte, nada comigo chega de forma natural e já me cansa a beleza, irra. Tudo o que consigo, tudo o que é novo, pessoas, profissões ou projectos, TUDO vem de lado, atravessado, aos pulos e a dar-me imenso trabalho. Mas quem me manda a mim dizer que sou eléctrica, que preciso de stress para viver mais feliz e que parada nem a água? Aguenta!
Ainda não te decifro e confesso que me assusto um pouco com a tua aparente segurança, normalidade e sabedoria. Sabes mesmo o que queres e esperas da vida e não tens qualquer receio de o verbalizar. Eu, a forte, aparentemente esbarrei em quem me dobra, em quem fala de mim como sou, vendo-me a cada palavra, sentindo-me e querendo-me.
Serás tu o homem de que preciso? De que forma te vou encaixar? O que terei de mudar para te incluir?
As novas relações assustam sempre, obrigam a ajustes e reajustes e mesmo sabendo ao sabor que têm os inícios, são sempre viagens sem roteiro. Tudo o que é novo vem recheado de adrenalina, de descobertas e envolto numa esperança quase infantil. Quando é novo, sentimo-nos renascer, acordamos de olhar posto no vazio, mas a querer ver tudo de uma vez só. Quando é novo, dá-nos a motivação para saltar barreiras e para jurar promessas. Quando é novo para nós, estamos a sê-lo igualmente para o outro e o mundo ganha um formato diferente, ou então deixa até de girar. Já sei que é novo na minha vida e nos sentimentos que vou experimentar, uma vez mais e assim permanecerá um tempo, até que sermos comuns e certos um para o outro se instale e nos sossegue. Veremos!
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