Gosto de pensar que fiz tudo. Gosto de pensar que tentei e que sonhei o bastante, por ambos, até perceber que não iria ser o suficiente e que gostar de ti por dois não nos bastaria!
Estivemos sempre em mundos separados. Tentámos que as diferenças nos transformassem e acabassem a aproximar o bastante para as pormos de lado, para não precisarmos de nenhum adeus, nem de nos negarmos a felicidade que ainda conseguimos, durante dias a fio, enquanto nos instigávamos a sentir o que jamais parecíamos ter sido capazes antes.
Estive tão perto de me apaixonar, irremediavelmente, de ter de ti o que prometeste, em cada palavra, no prazer que senti que sentias tu sempre que me imaginavas do teu lado. Não mentiste uma única vez, eu sei-o e não te vou culpar de nada, mas a verdade é que sabia que metade de algo não me chega, nunca chega e nunca encontra forma de ser TUDO.
Foste tu que desististe de mim, é bom que o saibas. Foste tu que me deixaste o caminho aberto para conhecer quem agora me completa, quem sabe quem sou e o que consigo dar. Nada vem que não seja suposto e tu vieste para me pores para cima, para me fazeres acreditar que sim, sou capaz e que sou eu a mulher que qualquer homem precisaria. Graças a ti já não complico, nem desespero, amo apenas, amo até que qualquer outro sentimento não seja preciso nem faça sentido.
Gosto de pensar que agora sei que o que penso é que está certo!
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