Onde foi que errámos? Deixámo-nos de coração partido, mas eu avisei, tentei que aceitasses e que me ouvisses!
Parecíamos ter tudo para nos encaixarmos, ou quase, mas logo no início, quando te senti mais frágil, a recear, a retrair, entendi que o dia viria, o dia em que sairíamos magoados, os dois. Não te estou a cobrar a falta de força, apenas que tenhas recusado perceber que assim me irias partir o coração, magoar-me de forma a que não quisesse voltar a querer, a pedir, a ter ou a arriscar um outro na minha vida.
Porque será que te continuo a sentir e a escutar por dentro? De que forma fizemos tanto sentido para nos perdermos depois?
Queria arrancar tudo o que foste e deixaste dentro de mim. Queria parar de te ver, de ouvir a voz que me tranquilizava e ameaçava com tormentas e ondas altas que acabaram por chegar. Queria continuar a poder chegar até a ti, ouvindo-te, porque a tua voz faz-me falta. Queria ter a certeza de que não te sonhei e que o amor que disseste sentir existiu mesmo.
Onde foi que errámos? Talvez logo que nos aceitámos, naquele primeiro minuto em que o que começou, passou a fazer parte do que terminaria de seguida e que me levou a mim também!
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