Decidi escrever sobre nós e vou tentar fazê-lo sendo o mais fiel e genuína possível!
Não sei o que tens, ou talvez até o saiba, porque o que conseguimos foi sempre crescendo e melhorando. Não acontecemos logo no princípio, mas chegámos a uma velocidade estonteante, como nunca tinha sequer ouvido falar. Já não somos exatamente crianças e foi por esse motivo que sempre acreditei que sabíamos o que queríamos e precisávamos um do outro. Pensava, mas pelos vistos de forma errada, porque nesta equação não sou a única parte importante.
Nunca me cruzou a ideia de que não tivesses aparecido no momento certo, porque encontrámos forma de estabelecermos prioridades e de nos cuidarmos emocionalmente. Nunca, em momento algum, tive vontade de recuar e de me arrepender de ter embarcado na viagem mais louca da minha existência. Nunca senti que te deveria culpar por me teres procurado, porque me soube bem deixar de te fantasiar, tendo-te mesmo.
Dizias-me que sabias quem era e porque te deixava carregado de amor e desejo, já eu acho que mesmo não me recordando de forma fiel de tudo o que eras, soube sempre que faria TODO o sentido deixar-te recomeçar o que antes poderíamos ter tido. Entreguei-me à tarefa de aprender a gostar de ti como achei que merecias. Acabei por baixar as defesas e por querer todas as certezas que me impedissem de te voltar a perder. Enchi-me de coragem e de vontade de mudar tudo à minha volta para te poder incluir. Arrojei e transformei-me na mulher que busca a felicidade no homem que fez verdadeiramente sentido. Decidi, porque podia e porque apenas desta forma me impedirei de continuar a ser apenas eu.
Sabes o que te digo? Deixei de antecipar demasiado. Escolhi não ter que elevar mais a fasquia. Decidi que vou ficar tranquila no meu canto a ver o que seremos nós. Tudo o que começámos foi demasiado forte para terminar e se te vi e aceitei, foi porque te senti meu. Já decidi, está decidido!
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