Felizmente até já os contos de fadas estão a mudar. Senão vejamos. As mesmas produtoras de filmes de animação, como por exemplo a Dreamworks e a Pixar, perceberam que os novos heróis também já podem ser heroínas e que serviço estão a prestar à sociedade.
Nos contos de fadas tradicionais, tínhamos habitualmente uma princesa ou uma candidata a, sempre era frágil, a precisar de ser protegida e salva de males maiores. Ora e qual tem sido o resultado disso? Catastrófico, porque as ditas cujas já não existem e os homens não também usam capa e espada.
- Mas apenas contos infantis para nos fazerem sonhar.
Claro que sim, mas a verdade é que se colam para a vida e depois, quando crescemos, percebemos que o sonho foi levado demasiado à letra e que NADA é assim. Not anymore!
Há que mostrar, sobretudo aos meninos, que as meninas de agora também correm à mesma velocidade e galgam obstáculos. São temerosas e capazes de umas valentes lambadas nos meninos mais arrojados. Quem é que viu o Shrek? Muitos certamente. Ele era forte, destemido, mas a Fiona também estava à altura de qualquer desafio, tendo a postura e a propensão física, para levar tudo e todos à frente.
As mulheres são naturalmente fortes, mesmo que gostem de homens sensíveis. As mulheres são destemidas, mas capazes de ver um homem a reclamar perante outros, do que é seu. As mulheres conduzem tão bem ou melhor, mas ainda sorriem perante um homem que lhes abre a porta do carro. Meus amigos, não confundam sensibilidade com insegurança ou medo. Nós somos seres que necessitam de ter o colo seguro, mas que mudam os pneus e o óleo. Nós ADORAMOS um homem que cozinha para nós, mesmo que agora nos fiquemos por umas folhas de alface e uns batidos. Nós permitimos que mostrem a vossa pujança sexual, mas somos, perfeitamente, capazes de vos mostrar como podem ser dominados.
A princesa Merida no filme Brave, é bonita, doce, mas determinada e guerreira, capaz de mover céu e terra para salvar quem ama. Isto sim é o modelo actual e convém que os passemos a interiozar, porque eu acredito que estaremos a ser mais facilitadores de relações bem-sucedidas. Digo eu, que até acho que vou sabendo alguma coisa!
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