Feelme/NÃO! Tema: Relações! Imagem retirada da internet |
NÃO! Pronto, já disse e não me arrependo, nem hoje quando olho para quem me tornei, nem ontem quando ainda mesmo insegura, já acreditava que teria que ser assim. NÃO, quando não há como sermos da forma que nos vêem. NÃO quando não há como nos mantermos, eu já não o faço, nem mais um dia, já não escolho vestir da cor que não se ajusta, vendo reflectida a imagem que outros criaram, roubando-me a alma e sugando-me o único líquido que me mantém viva. Não! Já aprendi e mesmo tendo medo, digo que não quero. Digo que eu sou a mais importante e que a escuridão pode tentar levar-me o que fantasiei, mas eu acendo todas as luzes ao meu redor, grito alto se preciso for e acabo a ter o dia de volta.
Estar em controlo, conduzir por caminhos antigos, mas de olhar novo, abrir as mãos, olhá-las e reconhecer cada ruga e contorno, dá-me paz e repõe todo o meu poder. Contigo não sinto que precise de abdicar de mim, nem do que sou. Contigo o que penso passa, sem palavras, para o que pensas de mim. Contigo não faço esforços e apenas me encaixo, a mim, sem mais ninguém de volta, até ao dia em que sinta que podes entrar e permanecer. Contigo sou mais cautelosa, mais também mais natural. Tu não me pedes nada, dás. Tu não perguntas nada, falas-me de ti e expões-te, como já o fiz antes. Tu não esgravatas o meu passado, porque insistes que precisas de todo o nosso presente para estares no meu futuro. Tu deixas os dias correrem sem pesos, sem exageros e sem palavras dissimuladas.
NÃO, ainda não te deixei falar de mim aos outros, porque estou mais lenta e porque te quero mais tempo. Já sei que acabarei por te dividir. Já sei que teremos que nos desdobrar, mas até lá, estás a ser apenas meu, durante todos os minutos que os nossos dias permitem. NÃO, ainda não senti ou descobrir em ti algo de que não gostasse. NÃO, eu não vou fugir de nós se realmente acabarmos a sê-lo. Já te prometi que não farei comparações e que nunca tentarei pensar sobre o que pensas de mim. Quando sentir medo, vou procurar o teu abraço, porque apenas tu poderás falar do que me atormenta.
NÃO, ainda não te deixei falar de mim aos outros, porque estou mais lenta e porque te quero mais tempo. Já sei que acabarei por te dividir. Já sei que teremos que nos desdobrar, mas até lá, estás a ser apenas meu, durante todos os minutos que os nossos dias permitem. NÃO, ainda não senti ou descobrir em ti algo de que não gostasse. NÃO, eu não vou fugir de nós se realmente acabarmos a sê-lo. Já te prometi que não farei comparações e que nunca tentarei pensar sobre o que pensas de mim. Quando sentir medo, vou procurar o teu abraço, porque apenas tu poderás falar do que me atormenta.
NÃO vou voltar a erguer o muro que te impediu, antes, de chagares a mim. Fui eu que o disse e vou cumprir!
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