Por vezes vencem-nos e nem todos os dias serão de certezas, também cedemos à imensidão que é este mundo e a todos quantos fazem parte dele. Não significa que se desista, ou que se deixe de acreditar, mas a verdade é que por vezes, e por muito que nos esforcemos, os resultados nunca serão os esperados e o TUDO será tão pequeno quanto o NADA.
Por vezes vencem-nos e em dias como o de hoje alguns de nós acabam tão frágeis e incrédulos, que nem o sol radioso e o calor que convida ao mar nos renova. Nem os que nos preenchem o coração e se mantêm perto, conseguem elevar-nos o espírito. Não conseguimos ser sempre fortes, porque lutamos na maioria das vezes, contra inimigos invisíveis, daqueles que parecem estar à espera na esquina da nossa fragilidade, para nos ferrarem e provocarem mossa emocional, a mesma que mais tarde nos cobrará a forma como reagimos, a rapidez e a convicção.
Por vezes vencem-nos, mas eu mantenho-me a acreditar em mim, aprendi a fazê-lo quando percebi que me estava entregue e que era responsável por cada decisão que tomasse ou deixasse de tomar. Por vezes vencem-nos e nenhuma rede de segurança nos será colocada para uma eventual queda. Por vezes vencem-nos quando conseguem que duvidemos das escolhas e questionemos se por outro caminho não seria mais fácil. Talvez até fosse, mas não seria tão enriquecedor, nem chegaríamos tão longe que acabássemos por usufruir da viagem, com paragens e tudo.
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