Jogos sobretudo de palavras, porque tudo o que já vivemos não parece querer cessar. Sinto tanto a tua falta quanto pareces sentir a minha e dói-me deixar que a tua dor aumente, não sabendo o que fazer para a atenuar, porque não queres, nem deixas.
Sabes que escolheste assim. Sabes que encolheste os braços, talvez à espera que passasse, que não precisasses de mudar o que quer que fosse, que pudesses continuar, "livre" a fazer o que fazes tão bem, que é cuidar de ti apenas. Tu sabes que se continuares a jogar, esperando pelo que nunca chegará, porque chegou a tua vez. Porque ou te armas de espada em riste e corres atrás de quem te dará a felicidade que ainda não conheces, ou então nada, nada de mim, nada por mim e nada para nós os dois. Tu sabes que o tempo nos arrumará, se o decidires assim, mas que morrerás um bocado, todos os dias, se insistires em não ter a única pessoa que te poderá acabar com as dores.
Deixa de jogar. Deixa de acordar a desejar o que já tens ainda e muda para te mudares. Prometo que mudarei contigo e por ti.
Isto de jogar pode ter reveses, hoje ganhamos, amanhã perdemos e no final podemos nunca mais conseguir equilibrar a balança!
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