Não permitas que te roubem o fulgor, a vontade de viver e cada um dos desejos de que és feita. Não te ponhas a aceitar tudo, com a desculpa de que apenas assim terás quem desejas, porque quem não se dá, quem não se entrega, todo, jamais será o bastante para ti e por isso nunca te pertencerá. Não encontres respostas para as perguntas que apenas tu colocas, porque do outro lado, daquele em que supostamente estaria quem te preencheria a alma e o coração cansado, não está ninguém, ninguém que importe verdadeiramente.
Não devemos mudar-nos para que mude quem, supostamente, poderia ampliar o nosso sol, derretendo o frio que se instalou. Podemos reajustar percursos, escolhendo novos lugares e provando outros sabores, mas não podemos, em nenhuma circunstância, fingir que podemos ser outra pessoa, o tempo todo.
Não te diminuas para que o ego de alguém possa caber, tu és apenas uma, mas inteira e bonita o bastante para que alguém te consiga ver. Não escolhas a cor errada, porque do nada e sem aviso prévio a tua poderá apagar-se!
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