Gostava de não ter arrependimentos daqueles que nos dilaceram por dentro. Gostava de saber que fiz tudo para que no meu futuro possa estar quem ficará para sempre. Gostava de te conseguir convencer que é de mim que precisas, mas quem sabe não estou enganada e sou apenas eu, a que te ama como sempre desejou, a precisar que sejas meu. Gostava de ter mais uns quantas respostas, mas sei que vou continuar a procurá-las.
Será que não te vais arrepender? É o que me pergunto quando paro, quando sou capaz de deixar o mundo correr sem mim, e me foco no que sou e quero para mim. No que toca ao amor, sei que não há nada de que me possa arrepender, porque fiz o que me mandou o coração, ouvi-o com atenção e entendi cada palavra. Não tenho do que me arrepender porque fui sempre eu mesma, genuína e dando-me como esperava receber. Nunca me poderei arrepender de saber aceitar quem reconheci, mesmo que não soubesse o suficiente e acabasse defraudada no final.
A vida nunca pára. Não existem tréguas nem pausas. O botão do rewind nunca foi implementado e o que levarmos para a frente, acompanhar-nos-á até que se nos apaguem as memórias. A vida dá-nos umas quantas oportunidades, e até nos chega a gritar, passando-nos dores e momentos que quase nos levam, mas quando nos recusamos a ouvir, confiando que "amanhã" não teremos nada para devolver, a conta apenas estará a ser multiplicada.
Não tenho arrependimentos quanto a todo o amor de que sou feita. Dei. Senti e fiz sentir. Toquei e senti vibrar quem amei. Olhei no fundo dos olhos e disse, SEMPRE, a verdade!
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