E se nos pomos a duvidar de tudo, como é que acabamos? Provavelmente secos como palha ao sol!
O que nos levou até alguém teve uma razão, um propósito e sentimentos associados, se nos deixou bem, mesmo tendo acabado, não deve ser questionado. Achar que tudo foi falso e dissimulado, só nos pode fazer mal ao coração, à auto-estima e à esperança de voltarmos a esbarrar em algo certo. Por isso o melhor é reviver os bons momentos, soltando das mãos o que não resultou, até porque uma relação serão sempre duas pessoas e se nos enganaram foi porque falhámos ver.
Os "será que" não podem cobrir tudo o resto e não nos devem esmagar, de contrário caímos e desistimos do melhor, que é e será sempre o amor, e se amámos, foi porque valia a pena.
Se nos pomos a duvidar de tudo, ficamos com ambos os pés atrás e depois nada corre de forma ligeira e assumida e a verdade é que temos que assumir quem nos entra e vem esfregar muitas ideias pré-concebidas na cara. O amor não é controlável e certamente que a sê-lo ficaríamos todos a perder. O amor é a capacidade de que nos munimos para querer mais do que nos cabe e mesmo assim continuar a querer. O amor vem sem aviso e mesmo que vá de igual forma, servirá pelo tempo que durar. O amor não nos deve deixar dores demasiado profundas, porque o sabor que ele carrega consegue adoçar até os corações empedernido.
Temos que encontrar em nós mesmos a capacidade de repetirmos, quantas vezes precisarmos, os sentimentos que nos manterão vivos, porque sem eles nenhuma parte de nós servirá a alguém.
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