São muitos os beijos. São estranhos alguns dos que damos e recebemos. São tantos os desperdiçados, mesmo que desejados e sofridos. São beijos de quem amamos muito, por vezes demasiado. São beijos de quem não queremos, mas que nos beijam assim mesmo. Beijos que sabem a um sabor que ninguém identifica, mas que nos enchem e preenchem e não apenas de prazer. Beijos que acordam para a vida e impedem de uma morta solitária. Beijos que pedem muitos mais de volta!
Já muito se escreveu, eu inclusive, sobre a importância de dar e receber beijos, porque desses não nos cansamos, não se forem de e para a pessoa certa. Não há nada que um bom beijo não cure e quando os temos na medida certa, nada nos falta.
Gosto de beijar, tal como a maioria das mulheres, mas sofro de falta, muita, até porque não ponho a minha boca em qualquer uma, no way. "És esquisita, então aguenta". Não se trata de esquisitice, mesmo que o seja por vezes, trata-se de querer TUDO aquilo a que tenho direito, mas BEM feito. Gosto de beijar e até levanto o pé direito quando me espetam um bom e doce beijo, mas gosto de saber como, onde, porquê e sobretudo com quem, mesmo que agora falte pouco para desatar a beijar todos quantos me apareçam pela frente.
Beijos, venham eles e não apenas hoje, please!
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