O que temos. O que nos falta. O que somos e o que nunca conseguiremos ser, terá certamente uma explicação aceitável, mas é muito difícil, ou praticamente impossível, que aceitemos o que não nos acerta.
Destino, escolhas ou a falta delas. É a nós que nos cabe analisar de que forma nos temos conduzido, porque apenas assim poderemos reverter erros dum passado que nos ensombra, mas que já não está mais aqui. Se adivinhássemos nunca nos perdíamos, mas algumas das burrices são tão óbvias que a dor permanecerá por tempo indeterminado. Talvez com o perdão e a aceitação da incapacidade natural nos segure um pouco mais, mas que dói isso dói.
O que é suposto aprender? O que foi que não consegui entender ou ver? Temos que nos perguntar, todos os dias, de que modo caminhamos e até onde acabaremos a chegar, se não tivermos um plano, se não soubermos ler as coordenadas e se insistirmos no que não resulta.
Se fosse destino seríamos apenas marionetas sem vontade própria. Por isso eu aposto nas escolhas, as que não nos caberiam fazer e as que fizemos mesmo depois de sabermos que não deveria ser daquela forma.
Destino, fim ou resultado de uma determinada acção, mas desenganem-se os que escolhem não escolher nada, achando que se safam, porque não fazer nada também é uma acção. Por mim falo sempre e é por mim que escolho fazer, sendo e agindo, porque se correr mal, pelo menos tentei. O poder é meu!
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