Qual o valor duma promessa? O que significa, para mim, ouvir-te dizer que será para sempre e que estarás do meu lado até que não estar seja inevitável? Qual o valor que dou à promessa que me fazes todos os dias? É enorme, enche-me a alma e não me permite duvidar, porque sem ti permaneço sem a luz que o dia me dá, sem o amor que não quero perder e sem o ar que nunca posso deixar de ter, mesmo e sobretudo quando nos beijamos de forma sôfrega, numa entrega que apenas conseguem os que se reconhecem.
As promessas vão chegando, encadeadas, perfeitas, como é perfeito o que sinto por ti. As promessas que me trazias antes, mas que apenas agora ousei ouvir, já não saem de mim. As promessas, as tuas, que se colam às minhas, restauram as noites mais longas, como longo está a ser o tempo para te voltar a ter.
Tudo o que sinto passo para ti, e explico, sempre que posso, que és tu e que terás que ficar, porque sem ti não haverá luz, nem amor que resista ao que deixaria de acontecer se não nos tivéssemos. Já sabes, porque te digo, que até de olhos fechados te consigo ver, e que te sinto, até quando achas que me foges e me deixas a sentir como é pouco o que ainda tenho. O valor que dou a tudo o que me passas e o valor que ponho em tudo o que te prometo, tem feito crescer este amor que reinventámos.
O meu vazio, aquele que fui enchendo e preenchendo com tudo o que sei fazer, ficou pleno, agora, mas das emoções certas. A forma como dava, cada passo, inverteu-se, e a vontade de ir, mais rápido, mas com mais firmeza, ampliou-se até quase me sentir no ar, a flutuar naquele do qual me alimento para me alimentar de ti. O que te prometi é para cumprir, e o que passei a ser, por ti, é para te ver sorrir mais vezes, de forma mais segura, impedindo-te de duvidar de até onde estarei disposta a ir para te manter. O que te prometi foi que te amaria, e amar-te será o que farei até que já não seja mais possível, porque aí teremos findado, tu e eu!
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