Gosto, cada vez mais, de sentir e fazer bem aos que começaram por ser importantes para mim e conseguiram manter-se assim! Não será apenas porque estou mais velha, mas também porque a minha consciência, actualmente, tem a noção do que me pode acrescentar algo mais, que pessoas importam e quem quero ter por perto, mesmo que estejam do outro lado do oceano.
Estive numa relação longa que me consumiu e que me sugou os interesses, afastando-me de amizades que me teriam mantido mais eu, porque cresceram comigo. Correu mal porque o permiti, porque deixei de acreditar em mim, no que queria e desejava e porque dei a outro o poder que conquistara a muito custo. Estou de volta, mas com perdas inevitáveis. Por outro lado começo a acreditar que se mantiveram os que valiam a pena, os que nos acolhem e que caminham connosco. Amigos com quem podemos dar gargalhadas sinceras, passar horas a falar sobre tudo e sobre nada. Amigas cujo número discamos de cada vez que o coração se aperta, ou sempre que estamos tão felizes que parecemos rebentar por dentro.
Não somos nada sozinhos. Se não nos pudermos partilhar ficamos vazios, sem cores e sem conseguir olhar o futuro com clareza.
Vou mudar, já comecei e qualquer dia pode ser um bom dia!
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