Tens que saber que não existe muita escolha no que toca aos que supostamente viriam porque te faziam falta, até porque os resultados, a existirem, nunca serão os que esperavas. Tens que saber quem és e até onde consegues ir. Tens que saber quem são os que te rodeiam e de que forma lhes acrescentas ou retiras vida. Tens que saber, em todos os momentos, que estás a fazer as escolhas certas, mesmo que apenas certo seja o nascer e o pôr do sol. Tens que saber se te enquadras noutros modelos e a que cedências te forçarás. Tens que saber que por vezes irão entender-te de uma forma, e que ela poderá até não ser a tua.
Por vezes, e esse é o facto mais doloroso, mesmo que pareça uma contradição, serás MAIS do que precisavam. MAIS do que entendiam e MAIS do que conseguiam segurar, mesmo que com ambas as mãos. Por vezes permanecerás, para alguns, irremediavelmente num lugar no qual não se irão querer manter. Mas por vezes será preciso isso mesmo, para que pares de acreditar que o teu modelo não é único, é que estar só não terá sempre o mesmo sabor amargo...
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