Devemos ou não esperar por tudo mesmo quando não temos nada? Esta coisa da energia positiva e negativa e do que se projecta voltar em dobro, deixa-me a pensar em imensas coisas e na forma como arrumo umas quantas!
Aprendi a querer, a visualizar, a esperar que a leitura do que cuidadosamente delineei seja entendida e me seja devolvida. Deixei de ser descrente, céptica e amarga. Aprendi a relativizar e agora dou descontos, aceito as incapacidades de cada um e vivo em paz comigo. Aprendi a nunca abdicar do que me completa e deixa capaz de tudo o que ainda estiver por chegar.
Nunca espero nada, mas esperando que venha em dobro, sabendo que para mim, da forma como sou sempre com tanto sal e desejo, quem se cruzar terá que vir bem maior. Quem vier terá que ser capaz de galgar os meus muros, de me abraçar forte e de não temer os meus temores. Quem vier terá de me sossegar, mas permitindo que me mantenha eu mesma, porque só dessa terá o que vale realmente a pena.
Vou continuar assim, à espera do que virá. As instruções foram bem dadas, agora só me falta decidir, escolher e determinar qual das opções será a minha metade, o meu outro lado, mas visível, sem máscaras e real do início ao fim!
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