Não é o que tenho que me define. Nada do que possuo importa mais do que eu mesma. Tudo o que conquisto vem muito depois do que já sinto e sentir-me bem é o que importa mesmo. Não são os objectos que falam de mim, mesmo que contem histórias, porque se não for eu a falar, se não disser do que me disseram em determinada época, então nada se chegará a saber.
Quem importa é quem carrega, quem escolhe e parte à busca do que ainda lhe falta sentir. Quem sente somos nós, não as coisas que acumulamos, elas estão "ali" inertes, mesmo que com cores e alguns sons. Quem decide o que ter, quando e de que forma, é quem tem o poder de mudar, dividir, reduzir ou simplesmente abandonar o que já lhe pertence, porque SER vai pesar sempre muito mais.
Não é o que tenho que diz do que carrego, o meu mundo interno tem um valor para lá de inestimável e nenhum bem, por maior ou mais pequeno, alguma vez será mais importante do que me considero.
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