Não sei o que se passa com todos, ou com a GRANDE maioria, mas parecemos achar que os outros têm o dever de nos curar e juntar as peças que resolvemos partir. Os outros terão que entender as nossas falhas, sem que tenhamos que nos mover demasiado para as afastar do horizonte, melhorando-nos e elevando a nossa auto-estima. Os outros deverão estar prontos e disponíveis, sendo compreensíveis o suficiente para que lhes "derramemos" as desgraças. Os outros, sempre os outros...
Ufa! Ninguém aguentará ninguém demasiado tempo se a chegada tiver um início turbulento. Temos que saber começar de novo, recomeçando as etapas que nos levarão a algum lugar comum. Precisamos de voltar a acreditar, largando o passado e dando o benefício da dúvida aos que também poderão ter boa vontade. Há que deixar os hábitos antigos, parando de nos desculpar continuamente talvez para que nos objectemos de forma inconsciente. Ninguém terá que levar com ninguém e as bagagens precisam de ser pousadas e revistas.
As habituais "desculpas" passam por:
Os meus pais separaram-se, o meu companheiro não queria saber das minhas necessidades; agora já não sei como viver acompanhada; os meus filhos não iriam aceitar; não sei se gosta mesmo de mim e se está pronto; tive outras relações e não funcionaram e a lista continua.
Instauremos um ano zero para nos recordarmos da vontade de ter vontade de alguém na nossa vida. Não queiramos permanecer sozinhos por medo de investir numa relação, porque tal como tudo o resto, ela obriga a empenho, determinação e persistência. Não queiramos mudar ninguém, mudemos nós no essencial e certamente que será mais fácil encontrar quem se encaixe.
Embora lá fazer um reset e colocar o que importa em perspectiva. Quero MESMO ter algo de BOM a dizer sobre o futuro das relações amorosas.
1 Comentários
Egocentrismo da humanidade, não existe partilha
ResponderEliminarBjs
Kique
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