Não me quero envolta em histórias de dor, mesmo que também as tenha tido, porque já as sarei, uma-a-uma. Recuso menos do que o sucesso, especialmente o emocional. Não me revejo em queixumes que me devolvem ao passado, porque já não não moro lá. Nego-me o direito a reclamar mais, nem que seja por 1 minuto. Afasto-me do que não me pode empurrar, de forma determinada, em direcção ao "meu lugar". Sou feita de muito mais do que lágrimas e mesmo essas até podem ser de alegria e de solidariedade por quem ainda permanece a chorar. Estou no camarote da vida e vejo-a com a perspectiva certa, sem obstáculos. Escolho escolher a forma como sonho os meus momentos, focando-me mais no que será do que no que é agora. Desisto de lutar contra o que não tenho forma de mudar, mas preparo-me para o momento no qual mudarei mesmo, permanecendo.
Não preciso do que não me sabe a certo, escolho ver com mais clareza e determinação o que já me pertence e é assim que passarei a pertencer aos que são verdadeiramente bem-sucedidos.
0 Comentários