Dramas emocionais. Amores que não têm forma de o ser. Inícios que terminam repentinamente. Promessas que não se cumprem, nem sequer na fase supostamente mais bonita...
Estamos todos envoltos numa névoa emocional que muitos explicam, mas que ninguém tem forma de travar. Deixámos de acreditar no que parecia ser tão simples e natural e passámos a complicar, de forma gratuita, o que se atravessa no caminho da felicidade e nos arreda até da vontade de tentar. Contamos demasiado com o que nos faz bem e esquecemo-nos, constantemente, de quem poderia contribuir para o que nunca faremos sozinhos.
O egoísmo está instalado e prolifera, como se de um "vírus" se tratasse, mas este não parece alguma vez vir a ter uma vacina que cure, verdadeiramente, quem adoece por escolha. Os umbigos tornaram-se demasiado visíveis e importantes e o amor deixou de importar.
Dramas emocionais que nos impedem, a mim de te aceitar e a ti de me querer para além do hoje, porque amanhã já poderás estar demasiado entregue ao dia seguinte. Dramas que me afastam, inevitavelmente, de quem adoece o meu campo energético e me afugenta, a toda a velocidade, para o lugar de onde muito provavelmente não saberei como voltar.
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