Bem-me-quer, mal-me-quer, ou não me quer de todo, por mais que tente, vire e revire!
O que para uns é perceptível e não acarreta dúvidas, para outros é sempre mais do mesmo, a invenção dum cenário onde apenas uma das personagens existe e tem história. Quando um não quer, dois não dançam, certo? Mas e se desatas a inventar, querendo o que não te cabe? O que pode fazer o outro para te explicar? Se for homem, foge a 7 pés e nem a si próprio se consegue explicar, mas já se for uma mulher, metralha com explicações que nem ela mesma aplica e só se cala quando estiver verdadeiramente exausta.
Bem que me deverias querer, pelo menos tanto quanto te quero, isso sim seria equilibrado, mas o que existe de natural e de expectável no amor? NADA, ou tão pouco que um sai sem sequer ter chegado a entrar devidamente e o outro fica e jura a pés juntos que tem o poder de recuperar o que nunca teve.
Bem me querem se o souberem provar, de contrário não me quererão de todo e até que o saberei e sentirei muito antes de escolher enganar-me.
0 Comentários