Porque é que aceitas tudo no início, de forma estóica e determinada, para depois, quando fazes mais falta e te cobram certezas, falhares redondamente?
Aguentas tudo, resistes a qualquer dor, seguras a cabeça que se apoia na tua segurança, mas quando te cobram certezas e provas, fazes o contrário.
Porque é que te enganas, enganando quem te fez perguntas claras, mas recebes respostas dúbias?
Passas o que não basta e bastam-te alguns minutos no teu mundo, para derrubares o do outro, sem dó nem piedade.
Porque é que não dizes, com palavras e actos, o que esperas realmente receber para poderes dar, mas dando-te mesmo?
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