Será que tem que parecer para ser?



Não tem que ser grande para te parecer grandioso, nem precisa de te saber a doce para que te adoce o coração e amacie a alma. Não tem que ser apenas duma medida para caber na tua, mas precisa de ter medidas que possas reajustar e parar de desperdiçar.

Escolho viver sem o stress que me corrói, pelas expectativas que poderei ter criado de forma anormalmente grande. Escolho-me em primeiro lugar, alimentando-me apenas do que não me provoca úlceras gástricas, até porque já percebi que controlo muito pouco. Escolho-te a ti que me acrescentas e ensinas o que não teria forma de aprender sozinha, mas há muito que me dispensei do dever de ensinar quem NUNCA aprende, por pura preguiça emocional.

Não tenho que ser da forma que me fantasiam para poder ser verdadeiramente válida e importante, mas tenho, em todos os momentos, que ser quem reconheço, do pensar ao falar, do agir ao incentivar e do provocar até ao concretizar, começando por mim. Não tenho que me desculpar por não sair a correr até aos que nem na minha direcção caminham, porque tenho que conseguir chegar aos que me importam sempre que de mim precisem.

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