Somos estranhos até o deixarmos de ser. Fazemos perguntas que fazem sentido e outras que nem por isso, até que já mais nada exista para perguntar. Escolhemos imaginar o que não existe, na ânsia de termos razão, mas nem a querendo ter, não quando encontramos mais do mesmo. Percebemos quem está à nossa frente depois de a conseguirmos olhar e ver realmente, nunca antes.
Em que idade será supostamente mais fácil encetar uma relação?
Quem souber responder que ponha o dedo no ar, mas quem ainda não souber que vá apenas vivendo cada etapa, sem demasiados quês nem porquês, até porque só serviria para nos arrancarmos o melhor da vida.
O que precisamos de já ter aprendido para sermos capazes de conduzir bem os inícios?
A ter calma, a saber esperar pelos momentos certos; a escutar com atenção tudo o que nos dizem e a entender que o outro nunca terá tudo o que nos falta, porque essa parte é uma responsabilidade que nos cabe por inteiro.
Somos pessoas novas para quem chega de novo e devemos evitar que o velho e datado se nos cole demasiadamente à pele, é que de contrário os reinícios serão apenas cópias do passado e ele já não tem como voltar a estar aqui.
0 Comentários