A minha autenticidade é mantida a qualquer custo, porque já tentei, sem resultados e muito lá atrás na minha vida, ser mais padronizada, sendo como serão todos e não me destacando demasiado, para não chocar nem assustar. Ser único nem sempre é sinónimo de apreciação e reconhecimento colectivo, mas se desistirmos de mostrar o que carregamos dentro, sem abusos nem atropelos, deixamos de ser verdadeiros, tendo uma identidade própria.
Viver numa pele que não é nossa, deixa-nos confusos, sem rumo e sem saber exactamente para onde ir, o que dizer em determinadas circunstâncias e olhando sem ver, para não ver em demasia, mas não aceitar a nossa pele e não a reconhecer, desconecta-nos com a essência e afasta-nos de todos os objectivos.
A minha autenticidade é a cada dia mais exposta e vinculada à pessoa que me vou tornando, sem pedir desculpas e sem nunca me tornar na arrogante que apontam, por medo, porque tendemos sempre a temer o que não entendemos e afastamos.
Sou autêntica e não peço desculpa, não hoje e não mais!
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