O que andas a fazer com a tua vida, tomando-a por garantida e achando que serás, sempre, capaz de continuar a escolher e a decidir? Porque razão te contentas com o que não te define, fazendo o que os outros consideram ser o teu caminho certo? Até onde é que acreditas que irás se continuares adormecida, desviada do teu foco inicial e incapaz de te afirmares?
As nossas diferenças complementam-nos, ou deveriam, porque o meu tempo poderá nunca ser o teu e porque o que tivemos, fomos e vivemos, carregará especificidades muito próprias, mas ainda assim com um denominador comum e por isso nos vemos. As nossas semelhanças poderão até ser circunstanciais, mas seguramente que nos levarão a esbarrar um no outro, mais facilmente, por isso mesmo.
Onde te colocas quando percebes que temos todos um lugar e que por isso nos devemos fazer valer do que mais ninguém é, ou consegue produzir? De que forma planeias assumir a tua identidade, não permitindo que existam fugas, ou desvios que te desvirtuem? Para onde caminhas quando já não te sentes no lugar certo, ou de que forma reencontras o que já deveria ser o teu lugar?
Não abdiques do que te caracteriza, mesmo e até quando parecer que não te pareces com mais ninguém, é que ser único e diferente apenas promove a diversidade e é isso que torna o mundo mais colorido.
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