Segundo parece, estamos cada vez mais sós nesta multidão de gente que vai e que vem sem nunca sequer olhar duas vezes. É o que vemos noticiado em todo o lado e também ouvimos de pessoas mais ou menos próximas. De repente desatámos a querer que nos cuidem em todos os percursos, mas escolhemos não cuidar de ninguém. Dá trabalho, é um facto, mas um dia poderá também tocar-nos de forma violenta e depois?
A solidão emocional é bem pesada e diminui até os seres mais fortes. Já a física, como a que nos forçaram, restringe as necessidades básicas de colo, de abraços sentidos e do calor que mais nada consegue. Estar só por escolha é restaurador e benéfico a muitos níveis, mas a que nos é imposta por desamor, torna-nos menos capazes de superar as intempéries da vida.
O que estás a fazer da tua solidão? O que conseguiste aprender com a privação de amor, da tua e da dos que supostamente seriam as tuas pessoas? O que deixaste danificar de ti e do que te rodeia, porque nada andará apenas á tua volta? O que planeias fazer para mudar?
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