4.1.22

A tranquilidade das escolhas conscientes!



Existe uma tranquilidade que se instala com o fim da espera e os dias passam a nascer e a terminar sem sobressaltos nem desejos que não se concretizam.

Amar é bom, sou a primeira a concordar, mas os caminhos sinuosos do amor deixaram de fazer sentir saudades de o ter. Deixei de me querer explicar e de precisar de me posicionar perante quem muito provavelmente não vibrará na mesma energia. Tornei-me bem mais consciente do que necessito para ser feliz, estando em paz, e por isso renego, hoje mais do que antes, quem apenas me fará pesar a "mochila" da vida. Ser dona da minha vontade, controlando o que escolho sentir e até onde permito que cheguem, deixou-me com tempo para cuidar de mim, não descurando nenhum ponto. 

Gostar de mim, mas sem ser narcizista, porque ainda levanto os olhos para os que comigo se cruzam, foi o que passei a fazer melhor. Aprender a descodificar emoções, palavras e reacções precisa de tempo e agora uso-o adequadamente. Ler nas entrelinhas através dos silêncios que antes eram tão ruidoso, fez-me perceber que já não preciso de vocalizar tudo o tenho dentro, até porque escrevo.

Existe uma paz possível e bem-vinda agora que já não permito que me interrompam a passada ou que surjam numa qualquer esquina sem aviso prévio. Existe uma sabedoria que se cola quando passamos a ter o leme nas mãos e as viagens já só se iniciam e terminam por escolha própria. 

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