A importância que actualmente dou aos que respiram negatividade e são mais amargos do que fel, é nenhuma, porque desisti de querer avaliar, pesar, medir ou sequer entender o que os magoa tanto, ao ponto de apenas quererem ver dor por onde passam. Já lhes consigo desejar uma viagem mais leve, sem tantas grilhetas nos pés e com algum amor à mistura, o mesmo que de imediato destroem mal o encontram, porque considero que a pena é um sentimento demasiado duro e redutor. Ultimamente já não esbarro em tantos assim, até porque nas minhas caminhadas vejo basicamente árvores, água e caminhos que ainda percorro de volta, para minha sorte e restauro interno, mas não deixo de saber duns quantos que continuam a arrastar as línguas para fora da boca, varrendo o que na verdade os deveria conduzir.
O mundo é redondo, não me canso de o dizer e desenganem-se os que julgam que algo ou alguém superior a nós se esqueceu de lhes devolver o troco, porque ele vai chegar, oh se vai! Para ser sincera, considero que o tal do Universo, Deus, ou que entenderem chamar, seria mais bem-sucedido se devolvesse de imediato, tipo bofetada ou grito bem dentro do ouvido, a malvadez gratuita, porque quando a paga chega, por norma tendem a esquecer-se da origem e isso é contraproducente. É exactamente o que me acontece com as crises de vesícula, se as tivesse mal comesse o que não devo, seguramente que me continha.
Ai gente do meu planeta e arredores, tratem de fazer uns retiros, meditem, revejam e analisem o que estão a espalhar na terra que araram, é que se foram sementes de abóbora, asseguro-vos de que não irão nascer pepinos, ou qualquer outro vegetal. Retirem as palas dos olhos e deliciem-se com o que já existe à vossa volta, mas que não conseguem ver por escolha e cuidem do coração que tanto massacram, porque ele não vai bater para sempre.
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