7.6.22

Sei sim...


Sei
que consigo amar-te com tudo o que carregas, até as imperfeições, desde que não me afastem. Sei o poder do meu amor e até aceito a forma como me vais amando, desde que não me diminua. Sei que vou ter que saber de ti devagarinho e que tiveste uma vida na qual nada de mim será escrito, e aceito, desde que reescrevas parte dela comigo e por mim. Sei da importância que preciso de ter para que sinta de alguma forma que te tenho, aceitando que nunca me pertencerás, porque não é suposto, desde que o meu coração possa chegar ao teu e o teu nunca silencie o meu. Sei o que sou capaz de fazer com o amor que já te tenho, porque ele tem crescido de forma sonora e consistente, mas preciso de saber o que farás com o amor que me dizes ter e prometo que o aceitarei, desde que não me saiba a sabores que sempre rejeitei. Sei que o respirar não pode ser pesado quando penso em ti, mesmo que me falte o ar quando sinto que poderei deixar de respirar por ti, e aguento, desde que não me culpes de te ter dado demasiado, porque não tenho outra medida. Sei o que quero e espero desta "relação" sem nome, sem rostos que não os nossos e sem lugares que nos pertençam, mas estou pronta para me refrear de cada vez que espere demasiado do que seguramente tardará, desde que eventualmente chegue. Sei mais do que pensas sobre esta avalanche de emoções inusitadas e sem comparação que as sustentem e só posso desejar que também o venhas a saber enquanto o tempo correr a nosso favor, mesmo respeitando que tens outra velocidade, desde que te consigas acelerar quando a estrada o permitir. Sei que te digo sempre TUDO o que precisas de ouvir e que NUNCA me impeço de te fazer entender o quanto passaste a importar para mim, estando até pronta para aceitar que o teu TUDO esteja muito próximo do POUCO, desde que ele eventualmente cresça.

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