Sou a luz que me reflete e inunda os outros, quando me permito senti-la. Sou bem mais tranquila, mas revolta em sentimentos que falam por mim, mesmo que nunca deixe nada por dizer, quando me escuto e solto. Sou uma versão bem mais melhorada quando e de cada vez que me permito sentir sem defesas, nem muros altos. Sou surpreendente, até para mim, quando as coisas pequenas do mundo que crio, me mostram na forma pura. Sou tão mais amor quando amo e o demonstro.
Sinto falta da menina que nunca sonhou ser mulher, porque nunca apressou nenhum dos inevitáveis processos de evolução. Sinto falta de cada vez que a reencontro e a liberto do que me aprisiona, por escolha, porque raramente solto a minha verdadeira faceta, talvez por receio de chocar, ou tão somente porque duvide, de alguma forma, que ainda me mantenha de alma pura.
Sou tão mais luz quando me ilumino por dentro, que até os sorrisos recusam abandonar-me os lábios. Sou tão mais amor quando permito que me amem de volta.
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