Tentámos, uma e outra vez, mas os finais foram sempre iguais, acabámos separados, magoados, doridos...
Como se curam corações despedaçados? Como se recomeça, se sai inteiro?
Nos inícios, em todos eles, a vontade que tínhamos de nós parecia superar todas as incompatibilidades e incapacidades de nos mantermos de acordo, de olharmos para o mesmo lado, ao mesmo tempo.
O amor que conseguíamos fazer, era e foi sempre tão intenso, nunca nos saciávamos e descobríamos, uma e outra forma de nos darmos, sentirmos, querermos... mas no resto, em tudo o resto...
O cansaço apoderou-se de mim, desta vez, desisti de tanto por ti, para nos acertarmos, para conseguirmos sobreviver ao dia seguinte, que acabei a esgotar-me.
Vou recordar e lamentar o amor que não voltará a ser feito, mas por ora a rejeição, de ambos, fez-nos parar.
Terminamos por aqui, desistimos de nos magoar, voltamos a ser apenas um e cada um, no seu próprio espaço e lugar.
Estou de volta a mim, mais uma vez!
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