E se perguntares ao tempo quando será que o que nos está reservado chegará, quando poderemos repousar o cérebro, permitindo-lhe parar de buscar e de querer ter ao lado quem importa realmente, será que ele responde?
A forma como levo os dias, tem espaço e lugar para ti, quem quer que venhas a ser. Sei que não abdico de algumas prerrogativas, que o que desejo de ti, e sabendo que não peço as estrelas, terás que ter e ser. O tempo, que certamente se alongará demasiado e me deixará mais melancólica por dias, encarregar-se-á também de me dar razão e de me confirmar que ou temos quem sonhamos e precisamos, ou não adianta, não valerá o esforço e servirá apenas para aumentar o vazio.
Já estive lá, numa relação onde era apenas eu em todas as situações, em que era sempre e apenas eu a cuidar de ambos e a fazer com que o amor se mantivesse no lugar. Já lá estive, mas desisti de ser a que se importava e decidi que precisava realmente de mais.
Se eu pudesse perguntar ao tempo e ele me soubesse responder, a primeira de todas seria QUANDO, QUEM e logo a seguir e por último DE QUE FORMA, porque o meu tempo, aquele que posso despender à tua espera, parece estar a fugir-me!
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