Quem consegue sentir e pressentir quando é que estou "down", sem força, a mostrar uma face que não é a minha e a dar o que não tenho? NINGUÉM! Não foi porque o não tivessem tentado, mas porque achei que teria de me proteger. Teria que manter a minha identidade e assim manobrar a ideia que fizessem de mim. Ser transparente, demasiado visível nunca foi opção, mas começo a lamentá-lo agora, sobretudo por mim.
Precisava que desse lado soubesses de mim como o sei eu. Precisava que apenas com o olhar falássemos os dois e nos entendêssemos ao toque, conhecendo os sabores e medindo as temperaturas que atingimos de cada vez que nos aproximamos. Precisava que o mundo não importasse e que apenas tu me movesses e completasses.
Ninguém me conhece, nem como a menina que fui outrora, nem como a mulher que chegou até aqui, num presente que por vezes me quebra e mostra que preciso de ti, mas não te tenho, como nunca tive antes, porque ainda não me conheceste. Nunca o permiti!
Teremos sempre facturas a pagar, preços mais ou menos altos, como o estarão algumas fasquias. Algumas virão inflacionadas, cobrando-nos até a alma. Mas tenho vindo a amar-te desde que me conheço como a mulher que desejo para mim, há demasiado tempo talvez e percebendo que afinal não sabes quem eu sou realmente. Quem saberá?
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