Final, mas nunca o fim, porque podemos sempre recomeçar e retomar a nossa vida de onde a deixámos, até mesmo quando permitimos que alguém entre e quase se instale. Nunca nada se perde, nem mesmo nós, porque ampliamos o que nos vão oferecendo até quando souber a pouco.
Não aceito viver em paz morna (como diz uma conhecida escritora nossa), passei a querer tudo, sobretudo um homem que o seja, que tenha já crescido o suficiente para saber o que quer e de que forma o conseguir. Quero e preciso de alguém determinado, confiante e de sorriso na alma. Se não tiver tudo, não me tenho, não consigo dar-me e ser eu completamente e isso NEVER AGAIN, já o fiz por demasiado tempo e não gostei do resultado.
Tudo acaba a ser um desafio, mais um teste à nossa capacidade de reagir e de continuar à procura do que importa, e é só assim que concebo a minha vida. Sou eu a condutora, no carro, no barco, em todos os meios de transporte que utilize para chegar lá, a ti, porque sei que existes e que estás à minha espera.
Cada final virá com um começo mais intenso, quero-o mais do que ontem e nada nem ninguém me irá demover, porque quem sabe de mim sou eu mesma!
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