Um tempo em que achei que tudo o que fazias era certo, que era por mim e para me fazer bem, mas nada como conhecer e ver, para perceber!
Quem terá que nos fazer, bem, primeiro que todos os outros, deveremos ser nós, porque depois disso, no final de cada etapa que consigamos concluir, tudo o que nos fizerem, os outros, terá sido da única maneira possível, da que sabiam e podiam, porque o permitimos.
Já foste a melhor coisa que tive, a que me fazia acordar a pensar que nada sairia fora dos planos, a sentir que a minha felicidade passava pela tua, que o meu corpo só poderia ter o teu para se preencher, mas acabei a perceber que nada pode passar por alguém que não eu mesma, porque eu
NUNCA me deixo ficar mal, eu não apago as luzes de cada vez que preciso de ver e de me sentir acompanhada, eu ofereço-me os silêncios que preciso, mas falo e movimento-me quando e sempre que estou inquieta.
Eu sou a que sabe como conduzir o tempo que preparo para mim, aquele em que quero pertencer para dar, a todos os outros, uma mulher verdadeira, uma que vale a pena ter e manter.
Eu sou a que escolhe as músicas que quer ouvir e que dança até se restaurar de novo.
Eu sou a que se cobra tudo, mas que não cobra nada, se de nada precisar.
Afinal a melhor coisa que tenho sou
EU, porque a mim vou-me querer sempre de volta, para mim irei rir e chorar sem me preocupar se fico frágil ou assustada. Eu e eu mesma caminhamos sempre juntas e nunca nos viramos a cara, olharmo-nos sempre dentro, sem medo de ver o que somos, porque somos genuínas, grandes, bonitas...
Já houve dias em que me consegui enganar, mas virão sempre os outros, todos os outros, em que me saberei devolver, a mim!
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