É assim que me vês, como a tua namorada. Começou por ser estranho e despropositado, mas a verdade é que o que fazemos agora é exactamente isso, namorar, portanto e visto dessa perspectiva, sou a tua namorada e tu és o meu namorado.
Parece que voltei à adolescência e que comecei a acreditar, outra vez, nas inúmeras possibilidades que sempre acabam a surgir quando nos apaixonamos. Gostar mesmo de alguém dá-nos um aconchego maior e enche-nos de um desejo crescente de felicidade a dois.
Não me perguntaste se queria namorar contigo, disseste-me que estávamos a namorar e que passara a ser uma das pessoas mais importantes da tua vida. Acreditei e acredito, porque nunca me deixas margem para pensar de outra forma ou sequer duvidar. Não me perguntaste se estava disposta a arriscar numa relação, arriscaste tu de imediato e tens vindo a ensinar-me a não ser apenas eu, a não querer saber e fazer tudo sozinha. Não me perguntaste se era capaz de te incluir e aceitar no meu presente, incluíste-te todo, entraste de peito cheio e com toda a convicção que sempre têm os que amam.
Já me disseste que NUNCA tive quem se dedicasse TANTO a mim. Quem se preocupasse TANTO comigo. Quem me adorasse, TANTO. Disseste até que estava mal habituada, mas que me irias ensinar, nem que fosse a "mal", porque te irias explicar muito bem. A tua namorada, eu, está a perceber de que matéria és feito, que determinação pões nesta relação e até onde és capaz de ir para me fazer feliz. A tua namorada por vezes sente-se muito pequena, porque até achava saber dar-se, mas está a aprender que existe muito mais quando se quer realmente.
A tua namorada acredita agora,que pertencer-te é um privilégio e que as "explicações" que nunca te cansas de dar tornarão esta nossa caminhada mais clara. A tua namorada está a gostar de namorar contigo.
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