Temos que querer ser felizes para eventualmente o conseguirmos. Não a toda a hora e minuto e certamente que não sempre, mas é possível ser-se feliz saboreando o sabor que nos passa a felicidade conquistada. As pessoas felizes passam-nos uma energia que contagia, como contagiarão as infelizes, mas a essas não nos queremos colar, nem sequer beber do que forem largando. A felicidade, tal como muitos a imaginam, não existe e não vem sob o formato de bens materiais, por muito que nos possam deixar com a sensação de conquista. A felicidade é um estado emocional e constrói-se a custo, com muitas falhas, avanços e recuos, mas após instalada ninguém mais a volta a arrancar, a não ser que o permitamos. A felicidade que criamos alastra-se, pega-se, cola-se e não deixa ninguém indiferente. A ser genuína e sentida, torna-se um bem inestimável, um artigo raro, como raras são as pessoas que realmente se sentem felizes, seja porque razão for.
NADA de mendigar, pedinchar e sobretudo, NADA de embarcar em dores que se agudizam apenas com o olhar, porque as pessoas infelizes, ou as que nem sabe o significado de um sentimento ou de outro, são mais bem-sucedidas que o WD40 (passo a publicidade), porque se ele arranca qualquer sinal de ferrugem, imaginem o que fará aos optimistas. Nada de desistir do que é nosso por direito, só temos que saber actuar em conformidade, protegendo-nos do que não funcionar. Viver é bem mais difícil do que parece, mas bem mais fácil do que o fazemos parecer porque a verdade é que está tudo no querer. Assim sendo, embora lá usar de toda a felicidade que ainda abunda por aqui!
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