Tenho o coração livre, não estou presa nem a ideias pequenas, nem aos males do mundo. Tenho o coração tão livre quanto já o aprendi a ser eu mesma.
A parte de mim que quero manter presa, é a que sabe como se respeitar, respeitando todos quantos me cheguem, não importa porque via. A parte de mim que me esforço por conservar, é a que acredita que é possível melhorar, amando mais e melhor e não desperdiçando sentimentos, porque preciso de todos eles. A parte de mim que me importa, é a que se expressa, até quando quase que mata quem não sabe do que falo e porque o repito, uma e outra vez. A parte de mim que amo, são todas as que, juntas, e apenas juntas, fazem a pessoa que nunca duvida de si mesma, até quando e por alguns segundos, se atreve a duvidar.
Tenho o coração livre. Está grande, feliz e a bater no ritmo certo. Tenho o coração tão livre, que até eu mesma caberia nele e não é que caibo mesmo? Tenho o coração livre e passou a estar no momento em que entendi que os ódios, as tristezas ou as cobranças o poderiam prender, irremediavelmente.
Tenho o coração livre porque também o sou, hoje e durante o tempo que me mantiver a acreditar em mim!
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