Analisamos imensas coisas, pesamos e medimos mais umas quantas, sabemos o que não está a correr bem, mas raramente, procuramos um plano, e quase nunca traçamos metas. Se não te faz feliz, então não te serve. Se te magoa e te deixa zangado com o mundo, a duvidar de qualquer espécie de futuro, então está mais do que na hora de mudares.
Temos medos, claro, foi isso é que nos ensinaram, a duvidar de tudo o que corre bem e a aceitar tudo o resto como se fosse uma inevitabilidade. Haja pachorra! Aguentas e pronto, até porque podes esperar. Pois é meu amigo, mas se esperares demasiado, vais apenas engrossar a já ENORME lista de pessoas deprimidas, cansadas e incapazes de dar, nem que seja, um passo atrás, para depois seguir em frente.
Já experimentaste traçar um plano, o TEU plano e segui-lo? Já olhaste bem para o que querias, lá atrás, no princípio de tudo e para o que realmente atingiste? Se o que dizes teres conseguido passar por paredes, tachos, sofás, carros e outros bens idênticos, vais mesmo querer reafirmar que tens o que importa? Duvidaria. Olharia com olhos bem abertos para tudo o que me coubesse nas mãos, porque se fosse apenas "isso", então não teria conseguido NADA.
Lamento informar-te que o que o dinheiro compra não faz parte dos bens que permanecerão, não quando já te restarem poucas forças, menos discernimento, e simplesmente agarrarem em ti, e te colocarem, assim como se faz a um cadeirão, num lugar onde não impeças a passagem.
Só terás realmente conseguido alguma coisa, quando fores a tua pessoa mais importante e quando puderes decidir a teu favor, para que os outros sejam beneficiados. E quando mandares em ti mesmo, indo e vindo, entrando e saindo tantas vezes quantas forem precisas para te reajustares.
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