Sorrir para ti era o que gostava mais de fazer, era o que me lavava por dentro e repunha o que ia perdendo!
Forçavas cada sorriso meu, porque bastava pensar-te, bastava-me saber que sabias de mim, que te importavas e que me querias, para que desse comigo a sorrir, sem que controlasse os movimentos e me sentisse até um pouco tola.
Sorria bem mais do que faço agora, porque sabia onde estavas, ouvia-te e sentia-te tão próximo que quase te conseguia tocar. Sorria de mim e desta capacidade que tenho de te querer desta forma.
Sorria apenas com a ideia de sentir esse corpo, que misturado com o meu, faria de mim a única mulher que precisava de ser.
Não sou apenas eu que conto, não sei nem consigo sorrir apenas de mim, preciso que estejas presente na minha vida, que faças parte até do que ainda nem planeei, que me queiras verdadeiramente e que te sintas capaz de arriscar e de tentar. Sozinha não basto. Sozinha não terei as razões que me ofereces só por existires.
Não queria que este sentir passasse, precisava de continuar a ter sorrisos, até na alma e sobretudo nos lábios que já beijaste muito. Não te queria largar tão cedo e certamente que iria sorrir com as emoções que te passaria quando to pudesse dizer, se ao menos pudesse sorrir com o sorriso que me darias de volta.
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