Se a vida não servir para nos ensinar alguma coisa e para nos empurrar para os lugares certos, então do que adianta andarmos por aqui? Sei que quero mais, que desejo cada um dos meus desejos, que não abdico de mim e da minha felicidade e que se encontrei quem amo o certo e natural é ir lutando até que lutar deixe de ser possível. Achei sempre que estarias a preparar-te para me voltar a tocar, vindo até mim, mas as razões de cada um jamais serão da forma que o vemos e por vezes os medos sobrepõem-se ao amor e à vontade que temos de sermos mais do que apenas nós. Os medos entranham-se e ficamos sentados, quietos e vemos ir quem não fizemos por merecer.
São as dúvidas de cada um que ampliam até o que não existe. Somos nós, eu e tu a vermos o que não tem sequer formato e a deixarmos de olhar para o que só teria como ser claro. São as dúvidas que afastam grandes amores e nos deixam para um futuro sem cores, sem sons, apenas a termos pena de nós. Poderão até a ser as dúvidas a consumir-te, mas as minhas dissiparam-se e percebi que não existe mais nada que possa fazer, não nesta vida, não a ti. Se as tuas dúvidas te impedem de me quereres, então nunca me quiseste realmente...
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