Para onde foste quando as coisas correram mal, de quem fugiste afinal e porque te mantiveste quieto?
Sabes quantas vezes te pedi para que ficasses? Lembras-te do meu olhar de cada vez que quiseste desistir? O que queres agora, o que esperas que aconteça depois de todas as vezes em que precisei TANTO de ti e em que não estiveste por escolha própria? Que me esqueça e que te deixe retomar do mesmo ponto, o que não te apeteceu manter? Tudo vem com prazo, até e sobretudo o amor. Não sei se assim será pelo excesso, ou pela falta, mas a inevitabilidade de sentimentos que falham porque não se cultivam e conseguem manter, não nos deixa muita margem para dúvidas.
Não, lamento, mas vou ter que te oferecer o que tanto te esforçaste por receber. Desta vez já me fechei a ti. Desta vez deixei de precisar do que apenas tu me davas antes.
Será que agora te perguntas onde estavas enquanto eu continuava com a minha vida? Será que já te contas, a ti mesmo, os momentos que muito dificilmente irás repetir com outra mulher? Será que pensas se já serias capaz de me ouvir?
Acredito que as dúvidas e as perguntas passem a ser tuas, porque a mim restaram-me as certezas que uso para prosseguir com a minha vida e apenas deixar entrar, outra vez, quem saiba até onde precisa de ir para me ter. Quem o desejar não terá que ir muito longe, porque a sabê-lo, até que farei metade do caminho.
Não sei onde estavas, nem sequer quando, aparentemente, eras o meu homem, mas deixaste de ser a razão pela qual me questionava até a mim. Não sei onde estavas, mas sei, com toda a certeza que já não voltarás a estar onde estou eu. "That simple"
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