Quando é que conhecemos alguém verdadeiramente? Provavelmente nunca, sobretudo quem vive mais escondido que uma tartaruga na carapaça e que confortável é ter uma, carapaça, claro!
Existem pessoas que são jogadoras, na verdadeira acessão da palavra. Sabem o que querem, lutam para o conseguir, mas depois aborrecem-se se os contornos do jogo se alterarem. Pois, quando apenas contamos com as nossas cartas, as hipóteses de falharmos tornam-me bem maiores.
Foste descoberto, oh que chatice. O que podes fazer agora? O que fazes sempre e de cada vez que acontece, viras as baterias para outro lado e voltas ao ataque. Mas um dia deixas de ter onde te esconder e a tua vida pode vir a dar uma enorme volta. Veremos se na altura sais da mesma forma que entraste.
Sou confiável, nunca prejudico ninguém deliberadamente, mas se acabar a sentir que abusaram da minha boa vontade, CARAMBA, nem com carapaça se safam. Transformo-me num bicho feio e pago TUDO com juros e correcção monetária.
Mas voltemos à pergunta. Quando é que conhecemos alguém? Quando as coisas se complicam. Quando precisamos que se afirmem e mostrem do que são feitas, porque para o fácil estamos todos prontos. Por vezes passamos por situações com pessoas por quem poríamos as mãozinhas no lume, mas acabamos queimados mesmo e com queimaduras de terceiro grau. Vamos sempre esbarrar nos dissimulados. Nos fracos de espírito. Nos que apregoam o que não vendem. Nos julgadores, porque rapidamente apontam, para saírem sorrateiros por entre os pingos da chuva.
Só conhecemos alguém quando precisamos verdadeiramente de alguém. Até lá, vão esperando pelo pior para receberem o melhor. Com um bocado de sorte ainda conseguem ser surpreendidos pela positiva. Boa sorte!
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