Feelme/Tempo, Amor e Morte!Tema:O que vejo e leio! Imagem retirada da internet |
Beleza Colateral é um filme fabuloso que tem como protagonista o Will Smith, mas muitos outros actores de renome. Aconselho-o desde já, e vou aproveitar os sentimentos que me passou, para deixar que as emoções cheguem a cada um de vocês.
O que é que nos assusta mais na vida afinal? Temos certamente muitos medos, basta puxar do catálogo das fobias e dissertar sobre as razões pelas quais se alojam, mas até nós sabemos que esses medos são fabricados, mesmo que os sintamos reais. Medos. Vamos falar dos que não fabricamos, mas que tememos mais do que tudo na vida e para além dela. Eu sei do que falo quando ouso sequer sonhar com alguns. Acordo completamente encharcada num desespero que parece querer arrancar-me a alma e as entranhas. Medos que me recordam daquilo que posso mesmo ter medo. Medos que me podem impedir de ver a realidade. Medo de ter medos reais, daqueles que não se podem controlar, mesmo que sejamos controlados.
Não vivemos sem tempo, mas precisamos de o saber usar. O tempo é o que fizermos dele e ouvimos dizer isso vezes sem conta. Mas o que fazemos, realmente, com ele e para que corra da forma certa? De que forma usas o teu? Será que estás com as pessoas que te poderão impulsionar e melhorar? Cuidas de te cultivar e fazes por usar cada minuto do teu tempo para seres a pessoa que todas as outras quererão ter por perto? Pensa nisso, com tempo!
Amor, são tantos os que abdicam dele. Tantos que desistem de amar e de serem amados. Amor que o amor não consegue ver. Amor que não nos consegue mostrar o lado certo de nós. Amor que deixamos de ver, por escolha própria e por insegurança. Amor pelo qual não lutamos e amor que todos os amores desiludiram.
Gosto dos filmes que me fazem pensar. Gosto de perpectivas diferentes, mas igualmente realistas. Gosto de perceber que afinal somos todos uma mistura de experiências e que se encontrarmos as pessoas certas, poderemos viver o melhor tempo da nossa vida, envolto no amor que medo algum será capaz de matar.
Morte. Não sinto medo da minha, mas temo o efeito que poderia ter nos que dependem de mim. A morte, na verdadeira acepção da palavra, com a perda que nos poderá perder para sempre, num misto de loucura e realidade transformada. Cada vez mais quero deixar de perder tempo com quem não perde tempo comigo e me insufla um medo que apenas a morte supera. Quero-a por perto tanto quanto quero viver sem amor. Verdade seja dita, não sei de qual tenho mais medo.
Chorámos todos, eu e a prole, mas sem lamechices, apenas com a plena consciência de que existem sentimentos dos quais nunca poderemos abdicar, se queremos manter-nos vivos!
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