Já nada do que faço te parece certo ou te sabe bem. Já tenho muito menos do que parecia ser importante, quando aparentemente importava para ti. Já nem o amor que fazemos te apetece repetir, porque algures, quando certamente não estaria a olhar, deixaste de olhar para mim.
Tanto que ainda preciso do teu amor, mas tão pouco que posso reter ou comandar. Quantas vidas planeadas, talvez apenas por mim e lugares onde te teria ao meu lado. Foram demasiadas as curvas e as estradas sinuosas. Foram sorrisos que ainda hoje recordo, mas que apenas seriam meus...
Por vezes o papel que desempenhamos serve apenas para nos manter à tona. Por vezes e quando menos esperamos, ele deixa de ser o principal e alguém o toma, arrecadando o que nos pertencia. Por vezes, mesmo que nos apeteça fugir, sabemos que já o deveríamos ter feito, agora, depois do que escolhemos viver ao ficar, só sairemos quando nos soubermos parar.
Já não tens o que parecia ser meu, porque na verdade nunca foi, mas ainda manténs o que te dei e isso vou precisar de ter de volta!
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