Quando nos arrastamos nas decisões, teimando em querer ver melhor, em esperar pelas surpresas e em achar que até pode ter havido engano, apenas adiamos o inadiável e conservamos uma falsa esperança. Por vezes somos bafejados pela sorte, e quem está do outro lado, quem até já fez as malas e prosseguiu, prova-nos sem qualquer sombra de dúvida que não adianta insistirmos, que já nem estamos mais nos seus planos ou pensamentos e levamos uma bofetada com tanta a força que nos acorda. Pode até doer um pouco, como dói o penso rápido arrancado de uma vez só, mas garanto-vos que resulta, porque as dúvidas vão-se, a capacidade de aceitar o óbvio passa a vir de forma tranquila e recebe-se ordem de soltura. "Vai mulher, faz-te à vida".
Como é que nos curamos dos desamores? A forma nunca é a mesma, mas o que vai importar é que funcione, porque para que termine tem que ter começado. Para que se saiba por onde ir, há que se ter experimentado o caminho. Para que sejas um e não outro qualquer, teremos que saber o que fazer contigo...
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