Somos diferentes. Pois somos mesmo, até para o bem do mundo convém que sejamos. A nossa diferença ainda fará correr muita tinta e permitirá que se escrevam romances épicos e se façam estudos de caso!
Os homens recorrem a formas bem diferentes das mulheres para "sobreviverem" a um desgosto amoroso. Por norma fecham-se em si mesmos, sofrendo em silêncio e esperando que passe, sem que ninguém dê por isso.
Um homem não chora, certo?
Se acham que sim, quem sou eu para contrariar. Têm quase sempre uma razão que ninguém entende e recusam falar sobre o óbvio. Fugir é o melhor remédio e de preferência para outro planeta.
Já as mulheres, gritam e esperneiam, falam de tudo com todos quantos se lhes cruzem no caminho, até com o carteiro, se ele tiver tempo. As mulheres lavam a alma como a usam, com palavras, com choro, muito, com ameaças que raramente cumprem, e depois, depois pronto, arrumam com a coisa e seguem em frente, não sem algum drama digno de novela mexicana. Como já perceberam, eu exagerei um pouco, construí um boneco demasiado brilhante, mas no geral, somos basicamente iguais uns aos outros.
O que continuo a achar interessante, é a nossa capacidade, a das mulheres, de desculparem o indesculpável, "se calhar isto, ou aquilo"; "coitado, às tantas..." Blá blá blá! Oh mulheres, quando ele não diz mais nada. Quando desaparece de circulação e não nos procura, foi-se, voou e foi à procura de novo ninho para construir. Piriquita nova, mais animação e outro divertimento.
Sejam homens ou mulheres, se o que tiverem em mente for manter quem amam, nada os demoverá de serem bem-sucedidos. Quando sabemos que do outro lado de nós está quem nos mudará a vida, nem um tsunami nos fará recuar. Perceberam? Os "ses" e "ques", são apenas desculpas esfarrapadas, por isso sigam com a vossa vida e procurem, também vocês, novo macho para que o ninho seja bem feito.
Eu ainda vou acabar a escrever um manual de auto-ajuda, esperem só para ver!
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